A uma árvore
Da corda
axial que prende o gato à estrela
Um calor aflora
em garganta ondulada
Boca suspensa
pelo nó dos músculos.
Na amplitude
côncava do abrigo
Húmus de
crianças e florestas arregaladas
Salivam-se sonhos em tortuosa delícia.
Quatro luas escoram
a árvore -
Enlevada pirâmide
de falos-baloiço.
De rasto em luminescência
laranja
O evanescer
num exílio de folhas
Não cala as
línguas antiquíssimas
Que cortam
as lianas inúteis da memória
Engendrando novas
bússolas
De matérias
nítidas e mudas
- A nudez
máxima das agulhas -
E um homem
me bombeia andaimes para dentro da noite.