GIO
(para Giovanni Collazos Carrasco)
Um assombramento
cerca-me de fibras amorosas
a flôr cardíaca torturada.
Arde(s)-me nas veias um vulcão antigo,
a carne alarga-se ao teu jeito de cometa.
Não sei de onde partiste.
A tua casa é uma nuvem de febre distante
e isso dá-me ganas d’ impossível
na luz pulsante de uma cidade imaginada.
Devoro lentamente a tua voz
sob os astros ferventes em lágrima.
Abro a boca para engolir as tuas mãos
cheias de sonhos e de cinza,
e me fica o desejo afagando o ar
em arrepios inefáveis de utopia.
O poema é como uma casa de nevoeiro.
Entro nua no silêncio,
estendes-me a tua pele para me deitar.
Adoro-te sem te ver a fronte
e saio certa de que inventaremos um país para nós.
a flôr cardíaca torturada.
Arde(s)-me nas veias um vulcão antigo,
a carne alarga-se ao teu jeito de cometa.
Não sei de onde partiste.
A tua casa é uma nuvem de febre distante
e isso dá-me ganas d’ impossível
na luz pulsante de uma cidade imaginada.
Devoro lentamente a tua voz
sob os astros ferventes em lágrima.
Abro a boca para engolir as tuas mãos
cheias de sonhos e de cinza,
e me fica o desejo afagando o ar
em arrepios inefáveis de utopia.
O poema é como uma casa de nevoeiro.
Entro nua no silêncio,
estendes-me a tua pele para me deitar.
Adoro-te sem te ver a fronte
e saio certa de que inventaremos um país para nós.
um pulso estendido face a uma noite partilhada.
Entre bosques de ternuras olvidadas
e cadáveres em formol dentro da terra,
se acende numa palavra consanguínea
o tes'ouro do laço "rojo" que esgana o medo.
Gracias, poeta.
ResponderEliminarDe nada, companheiro.
EliminarSigo sorprendido, pasmado.
EliminarUn beso grande.
Adoro-te
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