Espera
Arde num calmo
alento
o meu flanco sem
fim.
Morena a luz que
escurece o fogo
numa paz que a
calma arde lentamente.
Fagulhas
libertam na tarde doente
um campo morno
de ser deslumbre –
Fabuloso areal
de tardes espraiado
como um terno
jardim –
Luz que dorme,
indolente,
desmaiada, a tua
ausência em mim.
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