quarta-feira, 26 de junho de 2013

Sonho



Sonho


 
Saudades dos teus olhos perfurados de abismos
amorosos a nascer sóis.
Saudades da janela que verte para o bruto encanto
o magma do tormento,
enchente subtil que os olhos abrem
transpirando sonhos.
Quero morrer límpida de sonhos tristes,
assaltar-nos a pele de morderes tanto
e afundar-me de luz no astro
nascente que abandona em utopia.
Sê-me em nós …
Estilhacemos por dentro o mundo e
os seus ruídos entalados de falésia e ausência.
 
 
 

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