Sonho
Saudades dos
teus olhos perfurados de abismos
amorosos a
nascer sóis.
Saudades da janela
que verte para o bruto encanto
o magma do
tormento,
enchente subtil
que os olhos abrem
transpirando
sonhos.
Quero morrer
límpida de sonhos tristes,
assaltar-nos a
pele de morderes tanto
e afundar-me de
luz no astro
nascente que
abandona em utopia.
Sê-me em nós …
Estilhacemos por
dentro o mundo e
os seus ruídos
entalados de falésia e ausência.
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