Quando o Amor Acontece
Fundes-me o
tremor no hímen da lua que dás à luz nos meus olhos. Extreme stars, sonhos
a cântaros, lobos a explodir azul. Nascem-me mãos pelos escombros do cérebro
adentro, mãos que dançam, pérolas estiolando as eternas teias do cansaço.
Verto-me de ritmo escorrente e aperto o mundo que a tua língua em delírio
convocou. Zonas nocturnas de sede espalham-se
pelos caminhos do teu corpo, e eu durmo o medo com palavras na ponte obscena do
teu lençol. Então encosto-me, e murmuro:
"Não vás. Não partas nunca. Habitas habilmente o núcleo do meu fogo."
"Não vás. Não partas nunca. Habitas habilmente o núcleo do meu fogo."
Sem comentários:
Enviar um comentário